Estrutura e desenvolvimento de vidros especiais

Um estudo conduzido no Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV), um CEPID apoiado pela FAPESP, mostrou, pela primeira vez, que a inclusão de óxido de nióbio (Nb2O5) em vidros compostos por silicatos resulta na polimerização da rede de silício (Si), aumentando a densidade de ligações e a conectividade do material.

Um estudo conduzido no Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV), um CEPID apoiado pela FAPESP, mostrou, pela primeira vez, que a inclusão de óxido de nióbio (Nb2O5) em vidros compostos por silicatos resulta na polimerização da rede de silício (Si), aumentando a densidade de ligações e a conectividade do material.

As aplicações desses vidros especiais servem a áreas que vão da astronomia à saúde. Eles podem ser utilizados como componentes de microscópios e telescópios voltados para a pesquisa científica, como fibras ópticas para a transmissão de dados e energia, ou ainda em órteses vitrocerâmicas, cada vez mais empregadas em medicina.

Além de melhorar a estabilidade mecânica e térmica dos vidros especiais, os pesquisadores pretendem estudar elementos funcionais de outros tipos de vidro, incluindo materiais ópticos, vidros bioativos e condutores vítreos de íons rápidos. Isso facilitará o design de formulações de vidro inovadoras, adaptadas a várias aplicações.

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